quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais um capitulo

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A frase:


"Qual episódio de sua vida daria para fazer um filme?"


Bem, acho que todos. Quando nascemos começa a ser escrito nosso destino, ou já vem escrito. Nossa vida começa da concepção ao nascimento, sendo muitas vezes filmados ou fotografados. Minha vida toda (são 41 anos) daria um lindo filme e ou um livro (ainda estou pensando nisso), principalmente dos últimos 11 anos.
Aos 30 anos conheci um menino de 17 anos, jogando vôlei na rua, nós chegamos a namorar (foi amor à primeira vista...), nos separamos não por falta de amor, mas porque ele se dizia muito novo pra se prender a alguém, ou a um único alguém, um ano depois veio a fatal noticia de que ele havia se matado. Neste meio tempo eu conheci outro rapaz em uma festa de aniversario de uma amiga em comum, ela me apresentou, por insistência dele, e dali em diante ele não me largou mais, ligava pra me dar carona, e ele nem morava na minha cidade, eu em Sapucaia do Sul e ele no Centro de Porto Alegre – RS. Foi assim durante todos os dias em duas semanas, (inicio 10/01/2001...), na ultima sexta ele ficou mudo o trajeto todo, entrou em casa, ele sempre vinha com a desculpa que iria à casa das primas, por isso a carona, mas nem aparecia lá, ficava horas conversando comigo, e neste dia, ele começou com um papo estranho, perguntando-me o que eu achava que estava acontecendo coma gente, então eu disse que não saberia responder se ele estava flertando comigo ou namorando, e eu esperava que ele me dissesse. Então disse estar apaixonado, que não trabalhava mais direito, não comia, não dormia, e me pediu em casamento, de uma maneira pra ficarmos juntos até bem velhinhos, eu disse que iria pensar, pois não tinha ido para o RS para namorar, nem mesmo pra me casar, e sim para trabalhar e estudar. Ele também pediu duas semanas pra arrumar umas coisas da vida dele, e então foi morar comigo. Eu não podia ter filhos (isso atestado pelos médicos), mas eu não desistia, de qualquer forma perguntei a ele se me deixaria também no caso de não poder lhe dar filhos, ele disse que em caso de não ter natural, adotaríamos. Em 2003 voltei a SC a passeio e ele veio comigo, já pra conhecer meus pais, e não quis mais ir embora, arranjamos trabalho por aqui mesmo e voltamos pra buscar nossas coisas. Até aqui nada de filhos, só alarmes falsos.
Em 2005 meu pai com 61 anos veio a falecer de infarto. Mais uma perda irreparável, mas como boa espírita sei que estão bem. Em janeiro de 2006 resolvi que teríamos um filho então veio a noticia que havia passado no vestibular para UFSC em matemática, e em julho do mesmo ano sonhei com meu pai que dizia que iria me mandar um filho para que ele pudesse descansar. Em agosto começo a trabalhar numa academia no setor ADM, passo mal alguns dias sem entender, e então vou ao medico porque não havia mais o que fazer, no exame de sangue vem a noticia que eu seria mãe, meu esposo não acreditava, ficou branco, achei que ia desmaiar muito menos eu, que havia sonhado toda uma vida com isso. Em 09.06.2007 nasce meu primeiro filho (Ian), eu já estava com 37 anos. Para que ele não ficasse sozinho decidi ter outro em seguida, fiz uma tabela para ter menina, indicada por um colega da faculdade que planejou sua família assim, um casal, e deu certo, em 23.05.2009 nasce minha filha (Ianny). Hoje aqui te escrevendo lhe digo que sou mãe pela terceira vez nasceu meu filho (Idan) em 30.05.2011. Estou realizada como mãe e esposa, só falta a realização profissional para que tudo flua melhor.
Muitos trechos da minha vida (História) deste pequeno período não foram relatados, como lhe disse daria um lindo livro.
Abraços espero que tenha gostado.