sábado, 1 de outubro de 2011

Antepassados, passado, presente, futuro...

  Há 3 decadas da minha vida, porque em mais uma delas me completa, (eu tenho 41 anos) eu sai literalmente a procura da familia da minha mae.
 Escrevi cartas quando criança na esperança de que um dia alguem respondesse. Tinha um unico endereço, de um envelope cujo mamae guardara um bom tempo.
 Nunca tive sucesso. Os anos foram passando, mas a curiosidade não. Sabia tambem, depois de muitas perguntas sem resposta, de uma foto antiga, um bebe que tinha olhos azuis, que nao era eu, entao quem seria? A mae nunca dizia.
 Entao mais uma vez, o tempo passou, e fiquei sabendo que havia mais uma irma alem das outras, só que era mais velha que eu, filha do primeiro relacionamento da mamae qdo moça.
 Curiosidade maior ainda, onde estaria uma irma minha que nunca havia visto e nem conhecia, será que ela sabia da gente??
 Pois em 1990 este segredo, ou melhor este misterio veio a tona, a dita irma apareceu, se bem que de uma forma nao muito confortante, por que nao foi nada daquilo que eu sonhara toda uma vida.

                                            Decepção, e maior ainda pra uma mae, que deixa sua filha com um casal ja idoso, que nao mantinha mais contato, chegar de uma maneira brusca na vida da gente,e o pior de tudo é nao querer mudar de vida, e assim continuar no mundo que só pertence a ela. Pagina virada.




2008 um ano muito doido. Um site, uma comunidade, um telefonema, uma viagem. Assim foi o encontro de 48 anos longe da familia materna.
Criei uma comunidade no Orkut com meu sobrenome KAMPHORST, colocando o nome dos avos e tambem dos irmaos da mae, de onde ja venho acumulando pessoas com o mesmo sobrenome a anos, mas nunca tive contatos visuais  com nenhum, só por telefone ou e-mail, carta.
 Recebi um telefonema em  agosto de 2008 no estabelecimento de trabalho.Uma suposta prima ligou perguntando nome da mae, e irmaos e vice versa, assim descobrimos que ambas as maes eram irmas. Foi uma surpresa e tanto.
Liguei pra minha mae pra prepara-la, vai que da um treco na veia, ja pensou. E disse-lhe que iria receber uma ligação e que ela deveria estar sentada pois era algo que esperava ja a muito tempo. A danada ainda achou que fosse sobre aposentadoria, pode!
 Neste instante ela sai de casa e quem atende é minha outra irma, a mais nova. E mais tarde a mae entra em contato e ja faz ligações para as duas irmas que nao via a 48 anos.
No ano seguinte agosto 2009 a mae viaja para AGUDO - RS, para encontrar com a mae que já estava com 93 anos e as irmas e irmaos. Eu mesma fui numa destas viagens, mas ainda nao conheço os tios e a avo, que hoje esta com 95 anos.
Nesta visita encontro uma das tias hospitalizada com cancer, uma pessoa iluninada (CELITA), que só Deus mesmo pra querer que ela voltasse aos seus braços.
Veio a falecer um mes depois da nossa visita. Ja a outra tia, pareceu legal de inico, mas nao é centrada e me magoou muito, por ser minha primeira visita e estar com dois bebes pequenos, fora a viagem de 9 horas de carro, foi muito ruim.
Acho que as pessoas que elaboram festas devem ter um bom senso, nao importa se a festa é na sua casa ou na minha, sua liberdade acaba qdo começa a minha. Beber tudo bem, mas nao botar os bichos pra fora com esta desculpa.
 Pra mim ela fez uma vez, da mesma forma que desenterrei  depois de 40 anos pra mim, joguei terra e entrerrei de novo. Esta nao faço questao de nada.
Tem os primos, e ainda os tios que nao vi, e mais importante a vó. A Arvore genealogica da parte materna e paterna da mae esta completa, preciso agora conhecer o resto, e espero nao ter que enterrar mais ninguem, literalmente.
Tem a tia Celma que mora no Mato Grosso, com uma filha a Irma. Que um dia tambem irei visitar.
 Logo que scanear posto fotos da familia toda.
 Tio Armindo e familia, tio Armando e familia, e da parte do vô, que é grande a beça tambem.
Estou no facebook com outros descendentes fora do Brasil, e dentro dele, noutros estados tambem.
Por hoje é isto. Mais novidades eu posto pra vc continuando esta saga da familia.
Abraços por enquanto.


sábado, 27 de agosto de 2011

Nove meses


Desde o primeiro dia, eu já sabia... Que você ali estava e que queria muito vir ao mundo.
Desespero, agonia, duvida, eu não queria... Tinha medo.
Passou as horas, e eu sabia que você ali estaria... Certeza maior nunca tivera, até aquele dia.

Começou tudo de novo, enjôo, tonteira e nem os dentes podia escovar.
Nem água podia tomar nada no estomago ficava, até aquele dia.
Eram sonhos, pesadelos, uma grande confusão, mas eu sabia que você ali estaria.

Como são torturantes os três primeiros meses, nada agrada aos olhos nem ao paladar.
Tudo é chato, nada serve, nada fica bom, tudo que dizem é verdade, que angustia.
Mas eu já sabia que era você ali que crescia.


A barriga foi crescendo e meu amor por você ficando ainda maior.
Todos os medos, angustias e agonia foram embora, mas você ali estava.
E eu já o amava mesmo sem conhecer seu rosto, até aquele dia.

Olhando meu corpo crescendo, e observando você desenvolvendo, forte sadio.
Uma sementinha tão pequena que muda a vida da gente de uma maneira tão singular.
Você luz da minha vida, agora já esta quase lá, até aquele dia.

Tantos presentes, tantas canções, todos os dias, eu lembrava de você onde quer que eu estivesse.
Os amigos também vieram, e o prestigiaram, engraçado, e ainda não te conheciam.
Estava chegando à hora, contava os dias, os minutos, e sabia que você estava lá.


Como a natureza é perfeita, que mágica o corpo da gente faz, incha, murcha...
Na certa um dia pensarás, como coisas assim acabam trazendo tanta alegria a um lar.
Nunca tive tanta pressa em te abraçar. Curtir cada momento, pois logo acabaria tudo.

Você é o ultimo, mas não o único, e meu amor contigo sempre estará. Filho amado.
O grande dia esta chegando, ansiedade, tristeza, todas as emoções se misturando.
Será hoje ou amanha já está tudo marcado. Logo estarás nos meus braços.

Pois chegou o grande dia, antes do previsto, nascera meu lindo filho.
Sorridente, chorando pouco. Grande e forte, as dores se misturando com a alegria.
Filho de um amor sem igual, do seu pai e eu. Une-se aos Irmãos que o esperam em casa.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um Breve resumo da minha vida! Com este ganhei um livro.


A pergunta era: em que fase da sua vida daria para fazer um filme?

Bem, acho que todos. Quando nascemos começa a ser escrito nosso destino, ou já vem escrito. Nossa vida começa da concepção ao nascimento, sendo muitas vezes filmados ou fotografados. Minha vida toda (são 41 anos) daria um lindo filme e ou um livro (ainda estou pensando nisso), principalmente dos últimos 11 anos.
Aos 30 anos conheci um menino de 17 anos, jogando vôlei na rua, nós chegamos a namorar (foi amor à primeira vista...), nos separamos não por falta de amor, mas porque ele se dizia muito novo pra se prender a alguém, ou a um único alguém, um ano depois veio a fatal noticia de que ele havia se matado. Neste meio tempo eu conheci outro rapaz em uma festa de aniversario de uma amiga em comum, ela me apresentou, por insistência dele, e dali em diante ele não me largou mais, ligava pra me dar carona, e ele nem morava na minha cidade, eu em Sapucaia do Sul e ele no Centro de Porto Alegre – RS. Foi assim durante todos os dias em duas semanas, (inicio 10/01/2001...), na ultima sexta ele ficou mudo o trajeto todo, entrou em casa, ele sempre vinha com a desculpa que iria à casa das primas, por isso a carona, mas nem aparecia lá, ficava horas conversando comigo, e neste dia, ele começou com um papo estranho, perguntando-me o que eu achava que estava acontecendo coma gente, então eu disse que não saberia responder se ele estava flertando comigo ou namorando, e eu esperava que ele me dissesse. Então disse estar apaixonado, que não trabalhava mais direito, não comia, não dormia, e me pediu em casamento, de uma maneira pra ficarmos juntos até bem velhinhos, eu disse que iria pensar, pois não tinha ido para o RS para namorar, nem mesmo pra me casar, e sim para trabalhar e estudar. Ele também pediu duas semanas pra arrumar umas coisas da vida dele, e então foi morar comigo. Eu não podia ter filhos (isso atestado pelos médicos), mas eu não desistia, de qualquer forma perguntei a ele se me deixaria também no caso de não poder lhe dar filhos, ele disse que em caso de não ter natural, adotaríamos. Em 2003 voltei a SC a passeio e ele veio comigo, já pra conhecer meus pais, e não quis mais ir embora, arranjamos trabalho por aqui mesmo e voltamos pra buscar nossas coisas. Até aqui nada de filhos, só alarmes falsos.
Em 2005 meu pai com 61 anos veio a falecer de infarto. Mais uma perda irreparável, mas como boa espírita sei que estão bem. Em janeiro de 2006 resolvi que teríamos um filho então veio a noticia que havia passado no vestibular para UFSC em matemática, e em julho do mesmo ano sonhei com meu pai que dizia que iria me mandar um filho para que ele pudesse descansar. Em agosto começo a trabalhar numa academia no setor ADM, passo mal alguns dias sem entender, e então vou ao medico porque não havia mais o que fazer, no exame de sangue vem a noticia que eu seria mãe, meu esposo não acreditava, ficou branco, achei que ia desmaiar muito menos eu, que havia sonhado toda uma vida com isso. Em 09.06.2007 nasce meu primeiro filho (Ian), eu já estava com 37 anos. Para que ele não ficasse sozinho decidi ter outro em seguida, fiz uma tabela para ter menina, indicada por um colega da faculdade que planejou sua família assim, um casal, e deu certo, em 23.05.2009 nasce minha filha (Ianny). Hoje aqui te escrevendo lhe digo que sou mãe pela terceira vez nasceu meu filho (Idan) em 30.05.2011. Estou realizada como mãe e esposa, só falta a realização profissional para que tudo flua melhor.
Muitos trechos da minha vida (História) deste pequeno período não foram relatados, como lhe disse daria um lindo livro.

 

Obrigada Pamela e equipe DDM

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais um capitulo

http://twitter.com/#!/jackinhak

A frase:


"Qual episódio de sua vida daria para fazer um filme?"


Bem, acho que todos. Quando nascemos começa a ser escrito nosso destino, ou já vem escrito. Nossa vida começa da concepção ao nascimento, sendo muitas vezes filmados ou fotografados. Minha vida toda (são 41 anos) daria um lindo filme e ou um livro (ainda estou pensando nisso), principalmente dos últimos 11 anos.
Aos 30 anos conheci um menino de 17 anos, jogando vôlei na rua, nós chegamos a namorar (foi amor à primeira vista...), nos separamos não por falta de amor, mas porque ele se dizia muito novo pra se prender a alguém, ou a um único alguém, um ano depois veio a fatal noticia de que ele havia se matado. Neste meio tempo eu conheci outro rapaz em uma festa de aniversario de uma amiga em comum, ela me apresentou, por insistência dele, e dali em diante ele não me largou mais, ligava pra me dar carona, e ele nem morava na minha cidade, eu em Sapucaia do Sul e ele no Centro de Porto Alegre – RS. Foi assim durante todos os dias em duas semanas, (inicio 10/01/2001...), na ultima sexta ele ficou mudo o trajeto todo, entrou em casa, ele sempre vinha com a desculpa que iria à casa das primas, por isso a carona, mas nem aparecia lá, ficava horas conversando comigo, e neste dia, ele começou com um papo estranho, perguntando-me o que eu achava que estava acontecendo coma gente, então eu disse que não saberia responder se ele estava flertando comigo ou namorando, e eu esperava que ele me dissesse. Então disse estar apaixonado, que não trabalhava mais direito, não comia, não dormia, e me pediu em casamento, de uma maneira pra ficarmos juntos até bem velhinhos, eu disse que iria pensar, pois não tinha ido para o RS para namorar, nem mesmo pra me casar, e sim para trabalhar e estudar. Ele também pediu duas semanas pra arrumar umas coisas da vida dele, e então foi morar comigo. Eu não podia ter filhos (isso atestado pelos médicos), mas eu não desistia, de qualquer forma perguntei a ele se me deixaria também no caso de não poder lhe dar filhos, ele disse que em caso de não ter natural, adotaríamos. Em 2003 voltei a SC a passeio e ele veio comigo, já pra conhecer meus pais, e não quis mais ir embora, arranjamos trabalho por aqui mesmo e voltamos pra buscar nossas coisas. Até aqui nada de filhos, só alarmes falsos.
Em 2005 meu pai com 61 anos veio a falecer de infarto. Mais uma perda irreparável, mas como boa espírita sei que estão bem. Em janeiro de 2006 resolvi que teríamos um filho então veio a noticia que havia passado no vestibular para UFSC em matemática, e em julho do mesmo ano sonhei com meu pai que dizia que iria me mandar um filho para que ele pudesse descansar. Em agosto começo a trabalhar numa academia no setor ADM, passo mal alguns dias sem entender, e então vou ao medico porque não havia mais o que fazer, no exame de sangue vem a noticia que eu seria mãe, meu esposo não acreditava, ficou branco, achei que ia desmaiar muito menos eu, que havia sonhado toda uma vida com isso. Em 09.06.2007 nasce meu primeiro filho (Ian), eu já estava com 37 anos. Para que ele não ficasse sozinho decidi ter outro em seguida, fiz uma tabela para ter menina, indicada por um colega da faculdade que planejou sua família assim, um casal, e deu certo, em 23.05.2009 nasce minha filha (Ianny). Hoje aqui te escrevendo lhe digo que sou mãe pela terceira vez nasceu meu filho (Idan) em 30.05.2011. Estou realizada como mãe e esposa, só falta a realização profissional para que tudo flua melhor.
Muitos trechos da minha vida (História) deste pequeno período não foram relatados, como lhe disse daria um lindo livro.
Abraços espero que tenha gostado.